Acho que todos, ao menos uma vez na vida, temos vontade de morrer. Ou melhor, temos vontade de nunca ter existido. Algumas vezes temos motivos mais que suficientes para pensar assim, outras vezes não.
Não sei se isso acontece com todos, mas comigo ocorre sempre da mesma forma, não adianta o que digam ou façam eu, simplesmente, não consigo reagir. A garganta aperta, os olhos incham, as palavras faltam, o ar se torna rarefeito. Enfim o mundo, a vida parecem cair com todo o seu peso sobre mim.
Nesses momentos me isolo, vou para um lugar que ninguém que conheço sabe onde fica. Ali me tranco, choro muito, xingo bastante, me torturo, bebo vinho, ando a cavalo. Depois penso, penso em tudo, menos no que me levou a estar ali. Acabo chegando à conclusão de que não é possível a ninguém conhecer o peso de nossas dores por mais fugazes que possam parecer, por isso não é possível compartilhar a dor como compartilhamos a alegria.
Então percebo que tenho saudades de casa, da família, dos amigos, dos meus bichos, do meu cotidiano, tenho saudades da minha vida.
Percebo que eu não seria nada sem eles, e penso que, provavelmente, eles seriam os mesmos sem mim.
Daí eu vejo que morrer ou querer não ter existido é querer anular-me, é negar a vida, é não ter consciência de minha própria existência. E volto.
Muito embora nem sempre isso funciona como eu queria que funcionasse, às vezes volto exatamente como fui. Isso me ajuda. Me ajuda a não magoar as pessoas que estão ao meu redor, até mesmo aquelas que me fazem mal, mas principalmente ajuda a me conhecer um pouco mais e melhor, me dando forças para continuar e lutar contra minha tristeza!
Não sei se isso acontece com todos, mas comigo ocorre sempre da mesma forma, não adianta o que digam ou façam eu, simplesmente, não consigo reagir. A garganta aperta, os olhos incham, as palavras faltam, o ar se torna rarefeito. Enfim o mundo, a vida parecem cair com todo o seu peso sobre mim.
Nesses momentos me isolo, vou para um lugar que ninguém que conheço sabe onde fica. Ali me tranco, choro muito, xingo bastante, me torturo, bebo vinho, ando a cavalo. Depois penso, penso em tudo, menos no que me levou a estar ali. Acabo chegando à conclusão de que não é possível a ninguém conhecer o peso de nossas dores por mais fugazes que possam parecer, por isso não é possível compartilhar a dor como compartilhamos a alegria.
Então percebo que tenho saudades de casa, da família, dos amigos, dos meus bichos, do meu cotidiano, tenho saudades da minha vida.
Percebo que eu não seria nada sem eles, e penso que, provavelmente, eles seriam os mesmos sem mim.
Daí eu vejo que morrer ou querer não ter existido é querer anular-me, é negar a vida, é não ter consciência de minha própria existência. E volto.
Muito embora nem sempre isso funciona como eu queria que funcionasse, às vezes volto exatamente como fui. Isso me ajuda. Me ajuda a não magoar as pessoas que estão ao meu redor, até mesmo aquelas que me fazem mal, mas principalmente ajuda a me conhecer um pouco mais e melhor, me dando forças para continuar e lutar contra minha tristeza!
Iago Tödan
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